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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Dia a Dia - Hinário Adventista do Sétimo Dia – Nr. 359

Dia a Dia

Letra: Karolina Wilhelmina Sandell-Berg (1832-1903)
Título Original: Blott en dag
Música: Oskar Ahnfelt (18l3-1882)
Texto Bíblico: Bendito seja o Senhor, que diariamente leva a nossa carga, o Deus que é a nossa salvação. (Salmo 68:19)
Observação: A autora também é muito conhecida apenas como Lina Sandell. Este hino foi traduzido para o Inglês com o título Day by Day

Acompanhe o hino no Youtube

1. Dia a dia, em todos os momentos,
    Força encontro em lutas ou labor,
    Pois de Deus recebo sempre alento;
    Que razão terei eu pra temor?
    Deus, que é bom, e sábio e compassivo,
    Cada dia dá-me o que é melhor.
    Uma dor, e logo um lenitivo;
    Luta e paz eu sinto em derredor.
2. Cada dia Deus está bem perto,
    E conselhos dEle posso obter;
    Segurança e auxílio em tempo certo
    Me concede pelo Seu poder.
    Com carinho Deus protege e guia,
    Qual zeloso pai, os filhos Seus;
    “Dar-te-ei poder a cada dia”
    É a certeza que Ele ofereceu.
3. Quero, ó Deus, em cada sofrimento,
    Confiar em Teu cuidado e amor.
    E com fé, eu permaneça atento
    Às promessas Tuas, meu Senhor.
    E que eu possa, em lutas, dores, trevas,
    Aceitar, ó Deus, de Tua mão,
    Um a um, os dias que me entregas,
    Nesta minha peregrinação.





Veja a história deste hino 

A autora desta tocante letra tinha firme confiança nesta declaração. Experimentara a presença de Deus em muitos momentos de tristeza e de alegria antes de escrever estas palavras confortadoras em 1865. Foram publicadas num calendário devocional em que “Lina Sandell” usou esta poesia e disse:
“É tolice tomar os fardos futuros sobre o presente momento. É nos dado somente um dia por vez, e para cada dia [recebemos] nova graça, novas forças, novo auxilio.”
Carolina Vilhelmina Sandell-Berg foi a primeira mulher sueca a se destacar como hinista. Nasceu em 1832, de uma família de posses e influência. Sua vida foi enriquecida por experiências artísticas, literárias e religiosas. Seu pai era pastor e líder espiritual.
Aos doze anos, Carolina teve uma experiência que mudou sua vida. Poucos anos antes, sofrera uma doença que a deixou paralítica. Toda a família cria que Deus fosse restaurá-la à saúde e orava assim, mesmo quando os médicos achavam seu caso sem esperança. Um domingo de manhã, quando os outros estavam no culto, Carolina abriu sua Bíblia à lição do dia. Era a história da filha de Jairo. Refletindo nas semelhanças daquele caso com o seu, raciocinou: “Se Cristo pôde curar aquela menina, da mesma forma pode curar a mim, também. ” Orou com todo o fervor e, de repente sentiu uma grande alegria inundar todo o ser. Levantou-se, vestiu-se e andou ! Esta experiência lhe encheu dum sentido profundo de amor e gratidão a Deus que nada pôde abalar.
Carolina começou então a escrever. Aos dezesseis anos, publicou um livrinho de meditações e poemas.
Aos 26 anos, Carolina presenciou o afogamento do seu pai quando, ao atravessarem juntos o Lago Vättern, um movimento brusco do barco o jogou para fora. Ao perder o pai terrestre, ela veio a compreender a profundidade do amor e cuidado do seu Pai Celestial.
“Lina Sandell”, como ela assinava suas poesias, casou-se com C. O. Berg em maio de 1867. Apesar de muitas tristezas a saúde precária, sempre transmitiu conforto e alegria aos que a cercavam.
A contribuição hinística de Carolina Sandell-Berg começou depois do falecimento dos seus pais. Até sua morte, em 1903, ela escreveu mais de 650 poesias, que refletiam o espírito e a expressão do reavivamento que se alastrou pelo norte da Europa durante sua vida. Sua obra é tão importante que ela é chamada “a Fanny Crosby das Suécia”.
Oscar Ahnfelt, chamado na Suécia de “0 Trovador Espiritual”, por ser um cantor extremamente popular no país, musicou a letra de Carolina, e publicou o hino na sua famosa coletânea Andelliga Sänger em 1872.
A melodia de Ahnfelt tomou seu nome da primeira frase da poesia de Carolina, BLOTT EM DAG. Tornando-se predileto, o hino “Dia a Dia” foi publicado em um crescente número de hinários, tanto na Suécia, como em outros países.
O compositor, Oscar Ahnfelt (1813-1882), porque seu pai era ministro da Igreja da Suécia, teve uma educação aprimorada e começou os estudos em teologia. Mais tarde, associou-se com Carl Olof Rosenius, o maior pregador leigo e líder do movimento pietista na metade do século XIX. Ahnfelt, que cantava e pregava, fez uma contribuição ainda maior à hinodia, compondo músicas para muitas das letras de Rosenius, Sandell-Berg, e outros escritores, Jenny Lid, famosa cantora mundialmente conhecida como “o rouxinol sueco”, financiou a publicação da primeira coletânea de Ahnfelt, em 1850. Onze edições do hinário seguiram, até que em 1877 havia 200 hinos, 143 das melodias sendo de Ahnfelt, a metade originais e outra, arranjos. Emigrantes da Suécia à América do Norte levaram estes hinos consigo e acharam neles uma fonte de força espiritual nas dificuldades de estabelecer-se no novo país.
Uma excelente tradução para o inglês foi feita pelo sueco-americano, Adrew L. Skoog (1856-1934), homem de muitas habilidades e vocações. Autodidata em música, Skoog serviu como organista, e mais tarde como regente e ministro de música em algumas igrejas no estado de Minnesota, EUA, Escreveu e compôs hinos e antemas, e editou sete hinários. 
Bibliografia:
Sandell Berg, Carolina Wilhelmina (Lina Sandell), Korsblomman, in: Erickson, J. Irbing, Twice-Born Hymns, Chicago, H., Covenant Press, 1976, p. 26.
Reynolds, William J. Companion to Baptist Hymnal, Nashville, TN, 1976, p. 418.

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