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sábado, 10 de dezembro de 2016

Oh, Dia Feliz! - Hinário Adventista do Sétimo Dia – Nr. 234

Oh, Dia Feliz!

Letra: Philip Doddridge (1702-1751)
Título Original: O Happy Day!
Música: Compositor Desconhecido
Texto Bíblico: Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a Jesus. E indo eles caminhando, chegaram a um lugar onde havia água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? [E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o batizou. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco, que jubiloso seguia o seu caminho. (Atos 8:35-39)
Observação: Este hino também é conhecido pelas palavras do primeiro verso: O Happy Day That Fixed My Choice. Embora a melodia seja de autoria desconhecida, o côro é atribuído a Edward Francis Rimbaut (1816-1876)

Acompanhe o hino no Youtube

1. Feliz o dia em que aceitei
    Do meu Senhor a salvação.
    A grande paz que eu alcancei
    Jamais deixou meu coração.
Coro:
    Que prazer eu senti
    No dia em que me converti!
    Seguro estou no Salvador,
    E tenho paz em Seu amor.
    Sou Feliz, tão feliz,
    Pois em Jesus me satisfiz!
2. Exulta, pois, meu coração,
    Em meu Jesus, supremo Deus,
    Porque te deu a redenção,
    Trazendo a ti perdão dos Céus.
3. O voto que eu então tomei,
    Minh’alma, sim, o cumprirá.
    E sem cessar eu renderei
    Louvor que a Deus exaltará.




Veja a história deste hino 


Os Evangélicos Brasileiros têm como um dos seus prediletos este hino de testemunho da salvação. Muitos crentes se lembram de ter ido à frente [da igreja] fazer sua profissão de fé ao som deste hino. As estrofes foram escritas por Philip Doddridge, amigo não conformista de Isaac Watts e dos irmãos Wesley e de Whitefield. Baseou-se em II Crônicas 15:15, dando-lhe o titulo “Regozijando em Nossa Aliança com Deus“. Este, como todos os 370 hinos de Doddridge foram publicados postumamente por seu amigo, Job Orton, no hinário Hymns, em 1755.
Philip Doddridge (1702-1751), o vigésimo filho de um comerciante de Londres, teve como avô e bisavô pastores que sofreram por sua fé. Ele mesmo recusou a oferta duma educação universitária, formou-se numa academia dissidente em Kbworth. Aceitou o pastorado duma igreja independente em Northampton. Conduziu, ao mesmo tempo, sua própria academia, onde mais de 200 homens foram preparados para o ministério (especialmente entre os dissidentes) que, depois, chegaram a servir em muitos países. Continuou este ministério por 22 anos.
Doddridge foi um erudito e autor de muitas obras teológicas. Seu livro “The progress of Religion in the Soul” (O Progresso da Religião na Alma), traduzido para sete línguas, teve um “lugar de honra nas prateleiras do nosso país”. Foi o livro que Deus usou na conversão de Wilbur Wilberforce, o grande batalhador para a abolição da escravatura.
Os hinos de Doddridge, no estilo de Watts mas sem a mesma expressão poética, refletem uma maior compreensão da mensagem social do evangelho. Escritos “principalmente como resumos dos seus sermões, foram ensinados, linha por linha, à congregação a cada culto”.
Doddidge foi o primeiro a revelar zelo missionário nos seus hinos, antecipando por mais de meio século o movimento missionário dos primórdios do século XIX! Muitos manuscritos dos hinos de Doddidge são preservados até hoje, verdadeiras paráfrases das Escrituras. Foi dito que, quando se pedia uma copia de qualquer um desses hinos por alguém de sua congregação, o Doutor Doddridge, com bondade “que era sua característica principal, se assentava para escrevê-la e depois, apresentá-lo com um sorriso de doçura que lhe era tão peculiar”. Marks, no seu livro, chama-o “homem de Deus que sempre andou bem de perto com seu Deus”. A Doddridge foi conferido o Doutorado em Divindades (honoris causa) pela Universidade de Aberdeen (Escócia), em 1736.
Em 1751, Doddridge contraiu tuberculose. Viajou para Portugal para o clima melhor e descanso necessário, mas faleceu ali.
O estribilho de “Feliz o Dia” apareceu, com estrofes de um outro hino, em The Wesleyan Sacred Harp (A Harpa Sacra Wesleyana), a coletânea de William Mcdonald, de 1854, McCutchan, como outros, apresenta que a música do estribilho é adaptada de um hino de Edward Rimbault com o título Happy Land (Terra Feliz). A melodia recebeu seu nome das primeiras duas palavras do estribilho, HAPPY DAY (Dia Feliz), o tema do hino.
“É bem provável que o resto da melodia fosse a obra de algum outro músico ou músicos”.
Edward Francis Rimbault (1816-1896), nascido em Londres, teve o privilegio de estudar com três famosos organistas e compositores; seu pai, Stephen Francis Rimbault, Samuel Sebastian Wesley, neto de Charles Wesley e William Crotch. Rimbault foi organista em várias igrejas de Londres. Musicologista de renome foi editor e fundador de importantes sociedades musicais. Recebeu muitas honrarias e doutorados (honoris causa) da Universidade de Harvard (EUA), de Stockholm(Suécia) e de Göttiningem (Alemanha)
O hino foi traduzido pelo missionário e hinista William Edwin Entizminger, que tanto contribuiu para o Cantor Cristão.
Bibliografia: Reynolds, William J. Companion to Baptist Hymnal, Nashivile, Broadmam Press, 1976, p. 161

Hino magnífico é este, de satisfação e louvor, escrito no século dezoito, por um consagrado ministro do Evangelho. Seu autor, Philip Doddrige (1702 – 1752), tinha apenas dezenove anos de idade quando entrou para o ministério, no qual serviu cerca de trinta anos.
Era ele uma pessoa de grandes experiências cristãs, ricas em profundidade, alegria e paz, e de experiências preciosas nas coisas de Deus. Ele tinha o costume, sempre que terminava de preparar um sermão e enquanto ainda tinha claro em sua mente o sentimento do mesmo, escrever um hino apropriado para o assunto, para ser cantado imediatamente após a pregação.
Este é um deles, baseado em II de Crônicas 15:15 “E todo Judá se alegrou deste juramento”. Este hino foi encontrado numa coleção de hinos publicada em 1755, quatro anos depois da morte do autor, e é considerado como um dos melhores hinos, escritos para uma série de conferências.
Este hino tem a grande honra de ter sido escolhido pelo príncipe Alberto, consorte da rainha Vitória da Inglaterra, para sempre ser cantado por ocasião da confirmação dos membros da família real inglesa.
O que é de admirar é que Felipe Doddrige, tão ativo e consagrado ao serviço do Senhor, durante os longos trinta anos, foi doentio fisicamente desde o seu nascimento. Mesmo com um corpo extremamente débil, muito conseguiu realizar durante os seus anos de vida. Depois de muita resistência, seu corpo foi vencido pela tuberculose.
Num esforço para salvá-lo, seus amigos angariaram fundos e o enviaram a Lisboa, Portugal, a um lugar de clima saudável, com a finalidade de recuperá-lo. Todavia, pouco depois de lá chegar, faleceu, aos 26 de outubro de 1751, aos cinqüenta anos de idade. Foi sepultado no mesmo cemitério onde está sepultado o filhinho do conhecido e saudoso irmão Sr. George Howes, o cemitério Protestante Inglês em Lisboa, Portugal.
A música do hino em foco foi adotada de um trabalho feito pelo Dr. E.F. Rimbault, famoso compositor, nascido em Soho, Londres, a 13 de junho de 1816 e falecido no mesmo lugar, em 26 de setembro de 1876.

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