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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Terra de Beulá - Hinário Adventista do Sétimo Dia – Nr. 363

Terra de Beulá

Letra e Música: Charles Austin Miles (1868-1946)
Título Original: Dwelling in Beulah Land
Texto Bíblico: Nunca mais te chamarão: Desamparada, nem a tua terra se denominará Desolada; mas chamar-te-ão Hefzibá, e à tua terra Beulá; porque o Senhor se agrada de ti; e a tua terra se casará. Pois como o mancebo se casa com a donzela, assim teus filhos se casarão contigo; e, como o noivo se alegra da noiva, assim se alegrará de ti o teu Deus (Isaías 62:4 e 5)

Acompanhe o hino no Youtube

1. Ouço ao longe sons de lutas, brados de batalha,
    É a Terra envolta em guerra de pecado e dor;
    Mas as coisas deste mundo já não me perturbam,
    Pois habito em Terra de Beulá.
Coro:
    Vivo no alto da montanha,
    Sob um céu de puro azul,
    Junto à fonte de águas vivas,
    Que nunca secara,
    E me alimento cada dia
    Desse bom maná do Céu,
    Pois habito em Terra de Beulá.
2. Lá distante a tempestade ruge sobre o mundo;
    Dúvidas, temores grassam em todo lugar;
    Mas estou bem firme na Palavra de meu Deus,
    Pois habito em Terra de Beulá.
3. Nem as nuvens mais escuras podem assustar-me;
    Eu não temo pois seguro estou nas mãos de Deus;
    Vivo à luz do Sol e da presença de meu Rei,
    Pois habito em Terra de Beulá.
4. Quando aqui eu vejo, de meu Deus, as maravilhas,
    Quedo-me silente e adoro em contemplação;
    Compreendo Seu amor e a grande salvação,
    Pois habito em Terra de Beulá.





Veja a história deste hino 

Foi em 1911 que Charles Austin Miles, um ex-farmacêutico que mais tarde se transformou num conhecido escritor e editor de hinos, escreveu essa canção.
Há uma porção de hinos [nos hinários americanos] que falam sobre viver em “Beulá”. Mas o que isso, de fato, significa? Em primeiro lugar, a palavra Beulá é usada uma só vez na bíblia (embora a palavra hebraica
by’ulah seja usada uma dúzia de vezes, em aspectos relacionados ao casamento).
“Nunca mais te chamarão: Desamparada, nem a tua terra se denominará Desolada; mas chamar-te-ão Hefzibá, e à tua terra Beulá; porque o Senhor se agrada de ti; e a tua terra se casará.” (Isaías 62:4).
O texto retrata o momento em que o Messias virá para reinar. Ele descreve a alegria e o contentamento de Israel diante dessa promessa. A profecia continua dizendo:
“Eis que o Senhor proclamou até as extremidades da Terra: Dizei à filha de Sião: Eis que vem o teu Salvador; eis que com ele vem o seu galardão, e a sua recompensa diante dele. E chamar-lhes-ão: Povo santo, remidos do Senhor, e tu será chamada Procurada, cidade não desamparada.” (Isaías 62:11-12).
Como esta profecia, que é claramente sobre a nação de Israel, pode ser aplicada aos cristãos de hoje? A igreja é a Nação Celestial de Deus (Filipenses 3:20), portanto, a profecia acima pode ser aplicada hoje de uma forma secundária e ilustrativa. E isso, feito com cautela, não anula o significado original das palavras de Isaías.
O propósito declarado de Deus para Israel era tirá-los da escravidão do Egito e levá-los para a terra de Canaã, a terra que Ele havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó. “Mas ele nos tirou do Egito para nos trazer para cá e nos dar a terra que, sob juramento, prometeu a nossos antepassados.” (Deuteronômio 6:23).
A libertação da escravidão egípcia é análoga à salvação dos pecadores hoje. Canaã (ou Beulá) é a representação de uma vida cristã abundante, uma vida de paz e vitória, que Cristo nos oferece (João 10:10). Nesse hino, Miles descreve o cristão como separado do mundo (num sentido moral e espiritual), ligado e abençoado por Deus.
Notem ainda que no coro Miles comete um erro anacrônico: “E me alimento cada dia desse bom maná do céu…” O povo de Israel não foi contemplado com o maná em Canaã. Essa dádiva cessou quando eles entraram na terra prometida (Josué 5:12). Entretanto, se entendermos a palavra “maná” como uma metáfora para as dádivas espirituais podemos compreender a inserção da mesma no hino.
Tendo em conta estas advertências e limitações, o hino expressa a alegria da união do crente com Cristo e a segurança Eterna oferecida por Ele.

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